quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Terapia Alternativa

Musicoterapia


“Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. (World Federation of Music Therapy)”


Ouvir uma melodia pode ser um remédio tão eficaz quanto as fórmulas vendidas nas farmácias. A música faz um bem danado para o bem-estar e ainda auxilia no tratamento de muitas doenças — da asma ao câncer, passando por lesões cerebrais. Tudo cientificamente comprovado.
“A música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade”, explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo.Esse é ponto chave da musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de todo tipo. “Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória através de canções e sons de rotina”, diz a especialista.

Como funciona?


A Musicoterapia só pode ser realizada por um profissional graduado em Musicoterapia. Ela não é uma terapia alternativa como muitos pensam!! É uma intervenção terapêutica não-verbal, cujo objeto formal de estudo é o comportamento sonoro do indivíduo.



As sessões podem ser individuais ou em grupo, uma ou duas vezes por semana; tudo irá depender do objetivo proposto para o processo terapêutico. Antes de iniciar o tratamento, o paciente irá passar por algumas etapas de diagnóstico como:
* Entrevista inicial – onde obtemos informações para o tratamento sobre “a história sonora” do paciente e a “Queixa Principal”
* Ficha Musicoterapêutica – onde colhemos dados sobre o mundo sonoro-musical do indivíduo, desde sua vida intra-uterina, suas preferências e recusas sonoras e musicais
* Testificação Musical, onde colhemos dados da manifestação sonoro-musical do paciente (o paciente irá tocar ou manipular o instrumento como desejar e qual desejar)
* Teste projetivo sonoro musical – onde verificamos a reação do paciente em relação a determinadas músicas / sons, com significados simbólicos pré- estabelecidos. Também avaliamos as capacidades e habilidades corporais, motoras e cognitivas do paciente antes de concluir o diagnóstico inicial.
Quais as doenças que o método pode curar?



* Educação especial
* Reabilitação
* Psiquiatria
* Geriatria
* Obesidade
* Depressão
* Fobia
* Ansiedade
* Stress
* Patologias
* Dificuldade de aprendizagem
* Acompanhamento às mães e pais no pré-natal; método “mãe   canguru”
* Estimulação essencial com bebês em escolas, creches e outras instituições
* Atendimento em escolas para crianças com T.D.H (hiper-atividade)
* Atendimento a deficientes mentais e sensoriais;
* A.V.C. (derrame)
* Clínicas e hospitais na área da saúde mental
* Assistência a deficientes em instituições de reabilitação
* Empresas como prevenção, favorecendo melhor desempenho dos funcionários
* Spas – auxiliando a redução de ansiedade.





Como age a musicoterapia nas emoções e na cura das doenças?





Tecnicamente, a música demora menos de um segundo para ir do ouvido ao núcleo do aparelho auditivo. A informação musical é processada de forma hierárquica, desde o centro do córtex auditivo, até as zonas supramodais e multimodais. Estas zonas são responsáveis pela elaboração de diversas estratégias comportamentais e integram as informações sensoriais recebidas. A experiência musical nunca ativa uma única função cerebral. As funções ativadas são de Análise e Representação: reconhecimento do tom, melodia, ritmo, timbre, voz, notas, equivalência de oitavas; Expectação: repetição, cadência, tempo; Preferências e personalidade: consoante ao gênero, estilo, idade e cultura da pessoa; Emoções e Sensações: a música ativa o ritmo cardíaco, o tônus vascular, a libido, a função hormonal; Percepção Visual: controla a expressão facial, a linguagem corporal, a dança, a leitura de partituras, as sinestesias; Motricidade: dança, movimentos dos pés, canto, utilização de voz e instrumentos.
A música afeta inteiramente o homem, e é através do relacionamento com ela (a música) que a pessoa encontra uma forma para contornar o seu problema. A música, na musicoterapia é aplicada de diversas formas, e irá depender do objetivo clínico, e da orientação prática do musicoterapeuta. A pessoa poderá tocar, ouvir, dançar, desenhar, compor, improvisar ou até mesmo recriar a música. São formas muito lúdicas e significativas de experienciar a musicoterapia.
Muitas doenças podem ser oriundas de problemas psíquicos, mal resolvidos, ou até mesmo, a condição de “estar doente”, em geral, é muito difícil de ser superada. A música contorna esse problema, sendo uma força motivadora, geradora de mudança.

Como a música é usada para transmitir tranquilidade aos bebês?


A música é um meio pelo qual o bebê pode se acalmar, transmitindo tranquilidade, conforto e carinho, quando tocada por um cd ou cantada pela mamãe. O embalo do ninar, as vozes, a música cantada e o silêncio constroem o universo sonoro do bebê.




É preciso ficar atento aos níveis de ruídos próximos de bebês, quais sons lhe soam agradáveis, e outros que lhe soam desagradáveis. A atenção a esses que lhes soam agradáveis são o que transmite maior tranquilidade ao bebê.

Quando devemos procurar um Musicoterapeuta?

Todos nós passamos por dificuldades que necessitam de uma ajuda para resolvê-la. O musicoterapeuta irá ajudar a pessoa a resolver o seu conflito ou problema, de forma sistemática, ou seja, engajando o paciente em um processo adequado ao seu desenvolvimento, à sua necessidade, e a sua capacidade de elaborar alternativas saudáveis para a vida.




– Musicoterapeuta: Sangar Vidal
Muitas vezes contamos com a ajuda de pessoas e amigos para superar momentos difíceis. Quando esta ajuda não está sendo o suficiente, e a situação parece indissolúvel, o tratamento musicoterapêutico pode ajudar a esclarecer os motivos das dificuldades e a forma com que podemos resolvê-las.
Algumas pessoas hesitam em se consultar com um psicólogo ou psiquiatra, por acreditar em resolver os problemas sozinhos, sentirem-se com medo ou vergonha para se consultar. A musicoterapia, neste caso, não carrega esta doutrina onde, no senso comum, muitas pessoas pensam que somente os loucos fazem terapia. Pela sensação agradável que a música traz, muitas pessoas optam por fazer este tipo de terapia, buscando prazer, satisfação pessoal, relaxamento, entre outros.







A musicoterapia não trata somente com questões de relaxamento e satisfação, mas a relação da pessoa com a música trás estas sensações.
Psicólogos e psiquiatras freqüentemente atendem pessoas que passam por um momento de crise no relacionamento conjugal ou familiar, apresentam problemas de desempenho ou vivenciam um luto, mas muitas vezes, quando a pessoa busca ajuda, o problema possui uma raiz emocional muito forte, e em quase que todos os casos, acarretam perdas significativas na vida da pessoa.
O papel do musicoterapeuta consiste em analisar a história de vida da pessoa, a forma com que ela lida com a música, revelando assim traços da sua personalidade, e esclarecendo uma situação, dando suporte e acompanhando-a, a fim de auxiliar na superação de um problema ou dificuldade, desenvolvendo assim potencialidades e o crescimento pessoal da pessoa.



Musicoterapia:




















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