terça-feira, 21 de outubro de 2014

O Pentagrama

Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.
Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito".
A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.
Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.
Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à Deusa Morrigan.
Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.
O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.
Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.
Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos.
Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.
Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas.
Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa". As velhas religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos. As sociedades secretas de artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no Egito, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto, e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários orientais e neoplatônicos. Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto em que se misturavam filosofia e alquimia, ciência oculta da arte de transmutar metais em ouro. O simbolismo gráfico e geométrico floresceu, se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu, dando início a uma era de luz e desenvolvimento.
Um novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde o pentagrama (representação do número cinco), significava agora o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz; o Homem Individual. A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha sendo ensinado nas filosofias orientais. O pentagrama pitagórico - que se tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e adquirir o poder. Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos magos para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte, etc. No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582), novamente aparece a figura do pentagrama com um corpo humano sobreposto, que foi associado aos elementos. Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo. Mais tarde, o pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e conseqüentemente da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo - o espírito representado pela quinta essência (a "Quinta Essentia" dos alquimistas e agnósticos).
Na Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela de cinco pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever. Nenhuma ilustração conhecida associando o pentagrama com o mal aparece até o Século XIX. Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o pentagrama vertical do homem microcósmico ao lado de um pentagrama invertido, com a cabeça do bode de Baphomet (figura panteísta e mágica do absoluto). Em decorrência dessa ilustração e justaposição, a figura do pentagrama, foi levada ao conceito do bem e do mal. Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem.
Não é tanto uma religião mas, sim, um sistema filosófico de compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos. Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética no ocidente: a "Ordem Temporale Orientalis" (OTO), a "Ordem Hermética do Amanhecer Dourado" (Golden Dawn), a "Sociedade Teosófica", os "Rosacruzes", e muitas outras, inclusive as modernas Lojas e tradições da Maçonaria. Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala. Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre os elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos, os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos da terra ("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi).
A Golden Dawn, em seu período áureo (de 1888 até o começo da primeira guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley, surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica da moderna Cabala. Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama vertical, como um símbolo usado em rituais pagãos. Era também o pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da deusa mais os dois aspectos do deus, nascendo, então, a nova religião de Wicca. Por volta de 1960, o pentagrama retomou força como poderoso talismã, juntamente com o crescente interesse popular em bruxaria e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances) sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada com esta nova força emergente. Um dos aspectos extremos dessa reação foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay. Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi). Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo sagrado do pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo. A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o pentagrama, que foram sendo associados, na mente dos neopagãos, a conceitos de magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico: "Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para vós, com três vezes mais força daquela que desejaste." Apesar dos escritos criados para diferenciar o uso do pentagrama pela religião Wicca, das utilizações feitas pelo satanismo, principalmente nos Estados Unidos, onde os cristãos fundamentalistas se tornaram particularmente agressivos a qualquer movimento que envolvesse bruxaria e o símbolo do pentagrama, alguns wiccanianos se colocaram contrários ao uso deste símbolo, como forma de se protegerem contra a discriminação estabelecida por grupos religiosos radicais. Apesar de todas as complexidades ocasionadas através dos diversos usos do pentagrama, ele se tornou firmemente um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo, até os dias de hoje. O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica. Suas origens estão perdidas no tempo. O pentagrama foi usado por muitos grupos de pessoas aos longo da História como símbolo de poder mágico. O Pentagrama é conhecido com a estrela do microcosmo, ou do pequeno universo, a figura do homem que domina o espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos. Na Europa Medieval era conhecido como "Pé de Druida" e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o próprio corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores. Além disso, representa os 5 estágios da vida do homem:
Nascimento: o início de tudo
Infância: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases
Maturidade: fase da comunhão com as outras pessoas
Velhice: fase de reflexão, momento de maior sabedoria
Morte: tempo do término para um novo início
O Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. Os Bruxos usam um Pentagrama para representar a sua fé e para se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante para um Wiccaniano, assim como uma cruz é importante para um cristão, ou como um Selo de Salomão é importante para um judeu. O Pentagrama representa o homem dentro do círculo, o mais alto símbolo da comunhão total com os Deuses. É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa , já que é a estilização de uma estrela (homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular:
PONTA 1 - ESPÍRITO: representa os criadores , a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são as outras 4 pontas.
PONTA 2 - TERRA: representa as forças telúricas e os poderes dos elementais da terra, os Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.
PONTA 3 - AR: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência , ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade.
PONTA 4 - FOGO: representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras. Corresponde às mudanças, às transformações. É a força da ativação e da agilidade.
PONTA 5 - ÁGUA: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Está ligada às emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade. Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos.

Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/textos/magia81.htm

terça-feira, 2 de setembro de 2014

– O que são Mantras? –


O mantra é uma formula mística e ritual recitada ou cantada repetidamente. A palavra provém do sânscrito e tem muitas diferenças sutis de significado “instrumento da mente”, “linguagem divina” e “linguagem da fisiologia espiritual humana” são apenas algumas de suas conotações. Os mantras se originaram do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e outras religiões.
Para algumas escolas, especificamente as de fundamentação técnica, mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Existem mantras para facilitar a concentração e meditação, mantras para energizar, para adormecer ou despertar, para desenvolver os chakras ou vibrar canais energéticos a fim de desobstruí-los.
Ao longo dos anos, os ocidentais que chegaram ao oriente tentaram explicar porque os mantras produzem os efeitos esperados. John Blofeld, pesquisador que estudou por dentro as culturas indiana e chinesa, notou que não é necessário saber o significado das palavras ditas. Alguns psicólogos ocidentais defendem que o mantra possui uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa. Blofeld observou que não importa a correção da pronúncia, encontrou o mesmo mantra entoado de forma muito diferente em países diversos, e sempre produzindo os efeitos esperados.
Outra explicação seria a mesma usada para o efeito dos mudras: um gesto repetido por tantas pessoas durante tantos séculos que criou um tipo de caminho energético - que podemos chamar de marca no akasha, ou no inconsciente coletivo - que é rapidamente seguido pela psique da pessoa que o executa.
Algumas pessoas marcam a repetição dos mantras usando um mala, ou japamala (em sânscrito, japa = sussurrar e mala = cordão). Trata-se de um colar de 108 contas, utilizado por hinduístas e budistas, que cumpre a mesma função do terço católico. Como o número 108 é considerado mágico na Índia, pois simboliza o eterno, recomenda-se entoar o mantra pelo menos 108 vezes.
– Alguns mantras comuns:
• Om (ॐ):
É o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto. O Om é a vibração primordial, o som do qual emana o Universo, a substância essencial que constitui todos os outros mantras, sendo o mais poderoso de todos eles. Ele é a raiz de todos os sons da natureza.
• Om Namah Shivaya:
É um mantra que acalma as agitações da mente e sua repetição mental ou oral nos eleva dos níveis inferiores de consciência para níveis mais profundos e calmos. Sua repetição equilibra os chakras e traz proteção espiritual.
• Om Mani Padme Hum:
Este é o célebre mantra que costuma ser traduzido como: “A jóia da consciência está no coração do lótus” ou "da lama nasce a flor de lótus". É o mantra mais entoado pelos budistas tibetanos. A disciplina espiritual que faz uso deste célebre mantra Mani é empreendida para promover a idéia de desenvolvimento espiritual associado ao ato de servir à vida. Cada sílaba purifica por completo as emoções negativas que são a manifestação da ignorância: orgulho, ciúme, desejo, ignorância, ganância e ódio.
• Om Shanti Om:
Mantra de paz no hinduísmo, pode ser apenas uma saudação, ou se repetido diversas vezes induz à um estado de relaxamento profundo, calma interior e bem estar. Indicado também para elevar a consciência durante a prática da meditação.
• Mantra Gayatri:
Gayatri é considerado um dos mais antigos mantras védicos. Segundo a tradição hindu, Brahman (o criador do universo) recebeu esse mantra da Suprema Divindade e, ao meditar sobre o seu significado, obteve o poder de criar o universo.
'Om
Bhur bhuvah swah
Tat savitur varenyam
Bhargo devasya dhimahi
Dhiyo yo nah prachodayat.'
'Om
Oh! Divina mãe, afaste de nós a ignorância e ilumine o nosso ser!
Dê-nos uma mente serena, para que a sua imagem possa sempre nela refletir-se!'
– Mantras e Chakras:
As rodas de energia numa dada frequência produzem os sons que são emitidos por nós pelas suas vibrações. Daí descobriu-se o som especifico de cada chakra, chamados também de bija mantras, que quando emitido várias vezes, suas vibrações sintonizam com estes canais, equilibrando os centros energéticos, que influenciam diretamente no nosso estado emocional.
• Lam
Som do chakra Muladhara, localizado na base da coluna vertebral. É regido pelo elemento terra, sua cor é vermelha. É a nossa ligação com este mundo, senso de sobrevivência e medos.
• Vam
Som do chakra Swadhisthana, localizado pouco abaixo do umbigo, elemento água, cor laranja. Associado a reprodução, prazer sexual e material.
• Ram
Som do chakra Manipura, localizado no plexo solar, elemento fogo, cor amarelo. Relacionado à nossa mente racional, à vitalidade e à vontade.
• Yam
Som do chakra Anahata, localizado no centro do coração, elemento ar, cor verde. É a união entre as energias materiais e espirituais. Associado com o amor e a compaixão.
• Ham
Som do chakra Vishuddha, localizado no centro da garganta, elemento éter, cor azul. Associado a comunicação e auto expressão.
• Om
Som do chakra Ajna. Contém o princípio da unidade, a energia masculina e feminina, centro da terceira visão, inteligência cósmica, e intuição. Cor índigo.
• Aum
Som do chakra Sahasrara, topo da cabeça, contém todos os elementos, a habilidade de se conectar espiritualmente, paz e sabedoria. Cor lilás.
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Cada mantra – combinado com a intenção – aumenta os benefícios físicos e espirituais. Quando combinamos a energia física do mantra, a vibração sonora com a energia mental da intenção e da atenção, aumentamos, fortalecemos e direcionamos o efeito energético do mantra.
A intenção, a razão de estarmos recitando o mantra, é transmitida pela vibração física, produzindo um efeito. Essa é a essência do mantra sanscrítico.
Boa prática!

fonte: Evolução de Consciência

quarta-feira, 2 de julho de 2014

A Glândula Timo e a Espiritualidade



Onde fica a Glândula Timo?
Qual a Função da Glândula Timo?
Qual a Relação do Timo com a Espiritualidade?
Como estimular o timo ou Exercitar o Timo?
“Faz muito tempo que sugiro que todos estimulem o Timo, pois é uma glândula em uma região do corpo especial. Diante de alguns questionamentos de consultório estou escrevendo este material e espero que seja de valia para todos…” Cadu Borbolla
Para achar o timo…
Partindo da traquéia, na altura da clavícula, desça 4 dedos. Pronto você achou!
Outra forma é dizer “Eu Sou” e – bater a mão no peito – indicando quem é você.
Quase sempre colocamos o dedo indicador e médio sobre o timo quando dizemos “EU”.
Se você quer saber criteriosamente onde ele fica vamos explicar.
Se isso não te interessa, pule este parágrafo
Tecnicamente o timo situa-se na porção superior do mediastino anterior. Limita-se, superiormente, com a traquéia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum. Lateralmente, com os pulmões, e inferior e posteriormente com o coração. Sua cor é variável.
Ela é uma glândula geralmente grande nas crianças e atrofiada nos adultos. Tem uma cor vermelha no feto, branco-acinzentada nos primeiros anos de vida e, depois, amarelada. O timo bem desenvolvido tem um formato piramidal, encapsulado e formado por dois lobos fundidos.
-Quando nascemos glândula timo pesa de 10 a 35g;
-Na puberdade (15 anos) alcança um peso 20 a 50g.;
-Depois dos 15 anos tende a atrofiar, chegando a pesar de 5 a 15g no idoso.
O ritmo de crescimento do timo é algo que a medicina ainda estuda, visto que sua involução (atrofia) é extremamente variável, e, por isso, não se pode afirmar o que seria “normal” ou “comum” para cada faixa etária.
Para a Medicina a Glândula Timo é um segundo sistema imunológico e por isso tem uma função protetora. Produz complementarmente anticorpos e conforme ele atrofia é contrabalanceado pelo baço e nodos linfáticos.
Para nós Terapeutas e para espiritualistas antigos o timo é a Glândula da Felicidade, Vitalidade ou Glândula da Vida. Aliás muitos nomes são dados a esta Glândula. Em uma pesquisa simples você irá notar que chamam de: Glândula da Felicidade, Glândula da Vida, Glândula da Alegria, Glândula da Vitalidade, Glândula da Decisão, além de Glândula timica ou de maneira muito coloquial Glândula do Timo.
“Ainda me lembro da minha Mestra em Reiki Falando do Timo a mais de 15 anos atrás…” Cadu Borbolla
A palavra Timo Deriva do Grego Thymus que quer dizer em tradução livre “Energia Vital”. O Timo tem relação estreita com a vida, a energia vital das pessoas e a alegria de viver.
Não é de se surpreender porque esta glândula é maior nas crianças então…
Elas geralmente estão livres de muitas crenças e auto-limitações que nos impomos conforme amadurecemos neste corpo.
Você já deu uma volta no quarteirão com uma criança de 4 anos?
Tudo para elas é incrível, um avião que passa no céu, o gatinho em cima do telhado e até coisas inusitadas como um passarinho que acaba de fazer um cocozinho no chão.
Elas sorriem e aprendem com cada movimento, gesto, olhar, vivem sua luz sem medo e esbanjam sua criatividade.
Nós adultos, por outro lado, estamos geralmente entulhados de crenças e julgamos tudo sem aproveitar quase nada do nosso dia a dia.
Olhamos muito pouco a graciosidade da vida, esquecemos de continuar aprendendo com as pequenas coisas e regramos a nossa mente de tal forma que não há mais espaço para a criatividade e leveza brotar.
O Timo é extremamente sensível e reflete estas condições.
Pessoas extremamente alegres e criativas vivem mais e com melhor saúde.
A tendência é que o timo, nestas pessoas, seja maior e mais ativo.
No passado….
A medicina supôs erroneamente que o timo era desnecessário, poisatrofiava com o tempo. Muitas pessoas foram tratadas com emissão de Raio X para garantir que seu timo muito bem desenvolvido atrofiasse.
Hoje, já se sabe que o Timo continua ativo, mesmo quando diminuto. Ele tem uma função no organismo e sua preservação é interessante para a manutenção do corpo saudável.
Então…
Saiba que sua glândula timo é importante e que ela é afetada pelos seus estados emocionais, pensamentos, energias ambientais e logo pelas suas crenças.
Quando estimulamos energeticamente o a glândula timica com massagens ou apenas energia, notamos que pessoas deprimidas ou cheias de magoas / raivas sentem esta região muito sensível.
Para algumas pessoas esta região dói muito quando estimulada. Dizemos neste caso que sente dor no timo.
Conforme a região é desbloqueada a dor desaparece.
Esta glândula quando tem suas funções energéticas desbloqueadas indica maior lucidez espiritual e inclusive nos propicia maior facilidade para lembrarmos de projeções de consciência.
Pessoas depressivas tem esta região “congestionada” assim como pessoas com doenças que põe suas vidas em risco e pessoas muito endurecidas pelas crenças.
Quem chega ao ponto de ser muito metódico apagando a própria criatividade ou quem vive mecanizado sentirá também os efeitos dolorosos nesta região.
Outra coisa importante que precisamos falar, é que estamos em um processo de transição em nosso mundo, o que faz com que estejamos sendo chamados a rever ativamente nossas auto-limitações.
É por isso que hoje intensificamos no consultório os trabalhos de Terapia de Vidas Passadas, Apometria e outros trabalhos espirituais e energéticos. Mais do que nunca estamos sentindo e sendo puxados para nos desbloqueio e transmutação de nosso peso. Assim, criarmos um mundo melhor.
Se a região do timo te parece sensível e já foram descartadas causas médicas, trabalhe esta região e procure atividades que te tragam alegria (não apenas prazer).
Faça coisas criativas e usufrua de contato com a natureza.
Simplesmente massagear esta região a noite antes de dormir ou durante o banho (de forma suave) poderá te ajudar também.
Abaixo estou colocando alguns exercícios que você pode praticar para a energia do timo.
NO LINK ABAIXO VOCÊ ENCONTRA EXERCÍCIOS PARA O TIMO.

Fonte: Espiritualidade Elevada

sexta-feira, 6 de junho de 2014

***INTERAÇÃO COM A QUARTA DIMENSÃO (4D)***



Já foi dito que o tempo que se aproxima trará uma mudança vibracional para o planeta. Essa mudança fará com que ele venha a participar da possibilidade de ter acesso à quarta dimensão.
É um momento importante no cosmo. Este acontecimento, há milhares de anos esperado, vai permitir que inúmeros planetas de terceira dimensão passem a interagir na quarta dimensão.
Esse evento que nos atingirá de modo direto não é único no cosmo, pois acontece com outros pontos de vida em terceira dimensão também.
A literatura de ficção tem romanceado muito sobre a quarta dimensão e, por isso, todos aqui têm formado uma idéia sobre as viagens no tempo e isto, neste momento, não há de nos ajudar a compreender o assunto em questão.
Seria mesmo necessário pôr de lado tais idéias das histórias de aventura.
LEI DA NÃO AÇÃO: O primeiro ponto importante é uma lei cósmica. Ao percorrer o tempo, seja no passado ou futuro, não é possível ação ao viajante. Assim, o que ocorre é observação passiva, exclusivamente, o que desfaz o eixo das fantasias que as máquinas do tempo sugerem.
TEMPO ZERO – É fundamental manter-se em um estado de equilíbrio. Estando o individuo energeticamente harmonizado deve ir até a instância em que o tempo se torne zero.
É uma circunstância onde não se participa do tempo real. Durante o período em que a pessoa está no tempo zero pode sentir um zumbido no ouvido ou a sensação acústica similar a que é provocada encostando uma concha do mar no ouvido, ou pode haver uma sensação depressão auricular.
Pode haver uma sensação física de alteração do equilíbrio de modo que a pessoa fica oscilando, quer seja em pé ou sentada.
No tempo zero o indivíduo pode ter flashes do passado ou futuro, visto que aí o inconsciente emerge com todo o volume de informações contido na história da alma. Podemos dizer que no estado hipnótico (nas regressões profundas) este nível de acesso às informações pode ser alcançado também.
É comum sentir enjôos e ocorrer desmaios. Muitos são os relatos de pessoas abduzidas que descreveram tais sensações ao passar pelo portal, antes de ingressar numa nave, por exemplo.
Porém, em viagens sucessivas, o corpo vai se tornando mais sutil, pois estas sensações ocorrem em função da densidade corporal que ainda temos. Assim, com o corpo mais sutilizado, ot empo suportável na quarta dimensão, que inicialmente é de 15 minutos (alguns casos raros suportam até 2horas), estende-se com a sucessão de experimentos. O nosso corpo não suporta por tempo prolongado o bombardeamento das micro-partículas vindas dos raios cósmicos e que atuam diretamente sobre nossa constituição. Ocorreria o mesmo que uma sobrecarga elétrica numa bateria: ela explodiria.
Por haver tal bombardeio, poderíamos dizer que há uma certa repulsão da própria energia cósmica face a nossa intensa densidade. Isto é uma lei natural.
Não alteram o nosso metabolismo para nosso prejuízo. Mas, para almejarmos estes vôos cósmicos, sabemos que teremos que sofrer uma modificação física de modo que nossa densidade torne-se bem menor que a atual. Por outro lado, começamos a entender a facilidade de deslocamentos dos seres dimensionais e energéticos, cujos corpos são muito mais sutis que os nossos.
Ao retomar da quarta dimensão algumas pessoas sentem-se letárgicas, outras um estado próximo do êxtase. Seus relógios registram a mesma hora que marcava quando a viagem iniciou. Não obstante, asf unções fisiológicas continuem normais, não ocorre envelhecimento. O não envelhecimento é observável em seres de outros planetas cujas descrições, várias em literatura e em relatos diversos, dão testemunho que há jovialidade notável nos contatados e que também não sofrem problemas de saúde.
O que participa da quarta dimensão é transmutado, a interação é interna e externa. O que é negativo(doente) transforma-se em positivo.
Muitas vezes, basta a um indivíduo apenas uma interação na quarta dimensão para a completa cura de desordens físicas.
AS VIAS PARA A QUARTA DIMENSÃO
ATRAVÉS DE UM PORTAL – Um portal é uma dobra no espaço onde existem condições eletromagnéticas tais que ocorre uma fusão de espaços. Isto permite que se alcance, por exemplo, outro planeta.
Deste modo, podemos dizer que ao passarmos por um portal projetamo-nos em outro lugar.
O tempo marca nossas vidas.
Pensar uma realidade sem ele é tarefa difícil para a mente racional. Porém, precisamos começar a ter idéia que o tempo não existe.
O espaço, este sim, deve ser nosso referencial. Assim é que, quando passamos por um portal, tornamo-nos invisíveis para as pessoas que ficaram onde o portal foi levantado e nós mesmos não as vemos, pois estamos literalmente em outro lugar.
Para que a passagem pelo portal se faça, basta que a mente dirija, pela vontade, a direção. Caso duas pessoas estejam tencionando ir juntas a um destino,ambas tem de mentalizar o mesmo local.
Se não houver concordância, a viajem não será possível. Se uma ou mais pessoas entrarem no portal, ele permanecerá aberto até que a última pessoa retome.
Um portal é feito através da canalização de energiavibracional de, no mínimo, seis pessoas.
ATRAVÉS DO USO DA PITUITÁRIA – Usando a função da pituitária no plano sutil, que é de possibilitar ao indivíduo o deslocamento no tempo e no espaço, por conseguinte.
Aqui, o indivíduo se torna invisível para os demais no mesmo ambiente, porém ele vê os outros, já que continua ali, só que em um universo paralelo, portanto, invisível para os demais. Ele sente, então, que ficou no mesmo lugar mas o tempo no seu relógio permanecerá parado até o momento em que retornar do seu estado de invisibilidade.
Materialização: Para eliminar as energias negativas que ocorrem durante a travessia para a quarta dimensão, dão-se materializações.
Falamos de energias negativas referindo-nos às próprias emanações naturais do planeta, inerentes à sua condição
de terceira dimensão, ou seja, inerente à sua densidade.
Exatamente por a Terra ser um planeta que ainda está na terceira dimensão, suga energia.
Quando ao que chamamos janela do tempo abre-se, permite que tudo passe para sofrer uma reciclagem.
Conseqüências da evolução para a interação na quarta dimensão no planeta:
A primeira grande transformação será no nosso corpo: ele vai se tornar mais sutil. As articulações sofrerão uma dilatação, o coração diminuirá de tamanho entre 10% a 15%, o cérebro tornar-se-á capaz de reter e aproveitar melhor o oxigênio, tornando possível, então, permanecer até quatro horas sem respirar.
O pensamento criará formas onde tudo será possível. Por esta razão é fácil materializar quando se participa da quarta dimensão.
Podemos dizer que o domínio da matéria faz parte da Quarta dimensão. O cérebro passará a funcionar em nível mais alto de ondas cerebrais. Em verdade, o mental dimensional passará a ser a constante de funcionamento.
Dado o grau de vibração humana, tudo a volta é tocado; assim, vegetais e animais receberão a possibilidade de sutilizarem seus corpos também, permitindo assim suas evoluções, pois tudo e todos que não evoluírem perecerão.
Desse modo, mutações ocorrerão e novas espécies aparecerão, compartilhando o planeta com um novo homem.
Por tudo o que já foi dito até agora, fica evidente que as condições para a passagem do planeta para a quarta dimensão trazem uma evolução ética implícita, pois só a ética ajustada permitirá a convivência com o domínio sobre a matéria, por exemplo, e todas as implicações que trará para o ser Humano Terrestre.


VIBRAÇÃO A TODOS OS SERES!!!

Fonte: UfologiaParacientifica

quinta-feira, 29 de maio de 2014

***O TEMPO PARA OS MAIAS***



A Lei natural do Tempo afirma que existe uma única frequência de tempo que unifica a ordem inteira galáctica desde o seu componente maior até ao mais ínfimo da existência: essa frequência de tempo é a relação 13:20. A matemática do Calendário Maia revela a matemática Universal da Quarta Dimensão.
A grande importância dada pelos maias à medição do tempo decorre da concepção que tinham, de que tempo e espaço em verdade tratam-se de uma só coisa e que flui, não linearmente como na conceção européia ocidental, mas circularmente, isto é, em ciclos repetitivos. O conceito chama-se Najt e é representado glificamente por uma espiral.
Os maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam, podendo-se assim, prever o futuro e exercer poder sobre êle.
Por esta razão, a adivinhação era a mais importante função da religião dos maias. Tanto é assim, que a palavra maia usada para designar seus sacerdotes, tem origem na expressão guardião dos dias.
O calendário maia com ciclo equivalente a um ano solar era chamado Haab, e tinha ordinariamente 18 meses de 20 dias (mais cinco dias sem nome), seu uso era mais afeto às atividades agrícolas, notadamente na prescrição das datas de plantio, colheita, tratos culturais e previsão dos fenômenos meteorológicos. Era o calendário das coisas e das plantas.
Já o calendário Tzol’kin que possuía 13 meses de 20 dias, com ciclo completo de 260 dias, era usado para as funções religiosas em função do qual se marcavam as cerimonias religiosas, se fazia a adivinhação das pessoas e se encontravam as datas propícias para seus atos civis.
Assim que nascia uma criança, os maias as apresentavam aos sacerdotes que, em função do dia do nascimento, adivinhavam a futura personalidade da criança, seus traços marcantes, suas propensões, habilidades e dificuldades, analogicamente ao horóscopo mesopotâmico.
Os Maias souberam interpretar os ciclos corretos do tempo, da natureza e do cosmos, reconheciam e celebravam pontos de poder no tempo, e, para isso, observavam o céu e consultavam as efemérides, o livro dos dias ou das mudanças, como era designado pelos gregos, onde se registava o movimento dos planetas.
Além de estudar o posicionamento dos astros, eles perceberam mudanças energéticas, que ocorriam em períodos específicos durante o ano; mudanças estas que não se limitavam apenas à alteração da luz e do calor, mas que aconteciam a níveis bem mais subtis. Assim, demarcaram as quatro estações do ano, e nesses períodos aproveitavam para fazer mudanças sazonais adequadas a cada uma delas, reunindo-se em celebrações que chamavam festivais, os célebres festivais do fogo da Antiguidade. Reconheceram também o ciclo das quatro estações da Lua, que, além de os orientar para a plantação e colheita, os ordenava em ritmos internos.
Os Maias entendiam o tempo da mesma forma que o conceito de ‘Noosfera‘ de Teilhard de Chardin e o ‘Num‘ dos egípcios, uma espécie de oceano cósmico de onde tudo flui e de onde plasmam todas as formas vivas. Compreenderam o tempo mais do que qualquer outra cultura, percebendo que ele é a quarta dimensão, assim como afirmou Einstein. Para eles, o tempo não era uma medida linear (presente, passado e futuro), mas uma série de ciclos que se repetem, tal como afirmava Pitágoras, no século V a.C. E concebiam a Terra como um ser vivo orgânico, antecipando o pensamento dos ecologistas de nosso século.
O calendário Tzolkin, com 20 selos(solares) e 13 tons galácticos(ou lunares) que possui 7 dias de semana, 13 meses de 28 dias e um dia fora do tempo no final do ano.
Alguns acreditam que os maias identificaram o aspecto energético e espiritual do tempo de cada dia e codificaram isso em seus calendários. O que temos, com efeito, é que, a par do arranjo dos ciclos, os maias tentaram consolidar os principais eventos de tais dias.
Há quem diga que os maias definiam o tempo como uma energia real ou força que existe em todo o universo, cuja freüência seria 13:20
Treze referir-se-ia às 13 lunações anuais (13 x 28 = 364) onde o mês lunar tem 28 dias, que, coincidentemente multiplicado por 20 (base) resulta em 260 dias, período algo próximo ao ciclo ovariano da reprodução humana.
Estudiosos defendem que a observação da repetição cíclica das estações do ano e seus eventos climáticos, dos ciclos vegetativos e reprodutivos das plantas e dos animais, sincronizada à repetição do curso dos astros na abóbada celeste, é que acabou inspirando os maias à criação de seus calendários.
É pois reconhecido que muito da matemática e astronomia dos maias se desenvolveu sob a necessidade de sistematizar o calendários com os principais eventos no qual o desenvolvimento da escrita tinha o papel preponderante de registrar tanto as datas como os eventos.
O mês de vinte dias é um tanto mais natural e adequado na cultura maia, já que a sua matemática usava a numeração na base vinte, que corresponde à soma dos dedos humanos das mãos e dos pés.
Não é por outra razão que a cada katum (período de 20 anos), data auspiciosa como nossa década, os maias erigiam uma estela, monumento lítico belíssimamente decorado, no qual registravam as datas e principais eventos, que poderiam ser interpretados no futuro.
Como qualquer outra civilização antiga, os maias sacralizavam os conhecimentos de astronomia, matemática e escrita, sendo estas de função dos sacerdotes e letrados cujos registros se cristalizaram no sistema de calendários, desde muito cedo aperfeiçoados.
Se a duração ciclo completo do haab (365 dias + 1/5) era demarcada ao compasso do ano solar, a duração do ciclo completo do Tzol’kin (260 dias) corresponde a duração de um ciclo biológico humano desde a concepção até o nascimento.
Por isto, o haab regia a agricultura e as coisas, e por isto mesmo o tzol’kin regia a vida das pessoas, a partir de seu aniversário, fornecendo-lhes preceitos e presságios.
Alguns teóricos esotéricos afirmam que o número Vinte refere-se às 20 freqüências solares, que representam o ciclo de possibilidades de transformação que cada um desses radiopulsos pode sofrer nos espectros de freqüência. A união dessas energias cria um padrão de pulsação radiante que contém um tipo específico de informação para cada dia.
Afirmam que os 13 Tons e os 20 Selos se combinam, criando a matriz de 260 unidades coincidente com o calendário sagrado Tzolkin.
Este calendário é um índice que combina nossos níveis tridimensionais de freqüências com as freqüências da quarta dimensão. Ele nada tem a ver com começo ou fim.
Cada dia, que é chamado de Kin na língua maia, tem uma configuração energética específica, carregada de informações e ressonâncias. Um KIN é o padrão planetário de tempo, que corresponde à duração de uma única rotação do eixo terrestre, um dia e uma noite. Dependendo da energia que recebemos do centro da galáxia e do sol, cada kin, soa de modo distinto.
Existem 260 kins no calendário sagrado Maia. E um deles influencia o destino de cada pessoa, pois ele codifica o aspecto energético e espiritual do dia em que nascemos. Este kin é a nossa assinatura galáctica. Segundo a antiga ciência maia, saber qual é nosso kin nos possibilita um conhecimento maior de nós mesmos e mostra o caminho para a integridade, a harmonia da mente e do espírito, proporcionando a paz interior através do reconhecimento de nossas potencialidades e dos desafios que devemos trabalhar para nossa evolução. Mostra como podemos agir de acordo com nossa essência, o que multiplica as chances de sermos bem sucedidos nas atitudes que tomamos em todos os aspectos de nossa vida.
Enfim, é o resgate e justificativa de algumas crenças que, embora reformuladas e retocadas, pululavam na primitiva religião dos maias.
Então, só pra lembrar, os maias usavam três calendários: o calendário histórico de Contagem Longa, o calendário civil Haab e o calendário religioso Tzolkin. Cada calendário estava organizado como uma hierarquia de ciclos de dias de vários comprimentos e não tinham nenhum mecanismo de sincronização com o Sol ou com a Lua. No entanto, o calendário de Contagem Longa e o calendário civil continham ciclos de 360 e 365 dias, respectivamente, correspondendo aproximadamente ao ano solar. Todos os ciclos eram representados por números (e não nomes) e os dias e os ciclos contavam-se a partir de zero (e não de 1, como na maioria dos calendários) o que facilitava a computação de datas.
No calendário histórico de Contagem Longa, a cada ciclo de 20 dias (kin) correspondia um uinal; a cada ciclo de 18 uinal (360 dias) correspondia um tun; a cada ciclo de 20 tun (19,7 anos) correspondia um katun; a cada ciclo de 20 katun (394,3 anos) correspondia um baktun. Uma data era representada pela sequência dos números correspondentes a cada ciclo: baktun . katun . tun . uinal . kin.
A cada ciclo de 20 baktun (7 885 anos) correspondia um pictun;
a cada ciclo de 20 pictun (157 704 anos) correspondia um calabtun;
a cada ciclo de 20 calabtun (3 154 071 anos) correspondia um kinchiltun;
a cada ciclo de 20 kinchiltun (63 081 429 anos – um período curiosamente parecido com o tempo desde o desaparecimento das dinossauros) correspondia um alautun.
Os Maia acreditavam que no final de cada ciclo pictun o universo era destruído e recreado de novo (o próximo apocalipse dar-se-ia em 12 de Outubro de 4772).
No calendário civil Haab e no calendário religioso Tzolkin não existia número para cada ano; quando acabava o ciclo total de 365 ou 260 dias, começava-se simplesmente um novo. Não é possível converter uma data desses calendários a uma data única de outros calendários. Os Maias especificavam por vezes uma data usando conjuntamente as datas de ambos os calendários; essa data composta só se repetia de 52 em 52 anos.
No calendário civil, havia 18 períodos com nome, de 20 dias cada, seguidos de 5 dias extra (Uayeb) que não se consideravam fazer parte de nenhum período. As datas escreviam-se como o número para o dia (0 a 19 para períodos regulares e 0 a 4 para dias do Uayeb) seguido do nome do período.
No calendário religioso Tzolkin, usavam-se dois ciclos em paralelo: um ciclo de 13 dias numerados e um outro de 20 dias, cada um com o seu nome. O número de cada dia ia sempre sendo incrementando até chegar a 13, quando voltava a ser recolocado a 0. A cada novo dia era afixado o nome seguinte no ciclo de 20 nomes. Como 13 não é um divisor de 20, decorre um ciclo de 260 dias até que o calendário se repita.

Fonte: UfologiaParacientifica

***O CICLO***



Basicamente, a finalidade desse ciclo, cujo nome não se conhece, era conciliar o ano Haab de 365 dias como o ano Tzolkin de 260.
Ciclo do ano solar = 4 anos
Ciclo do ano religioso = 13 meses
O mínimo múltiplo comum de 4 e 13 é = 52
52 anos X 365 dias= 18.980 dias
73 X 260 dias = 18.980 dias
Não havia numeração sequencial do ano solar. Em virtude do ciclo de 52 anos, que os maias denominavam de A Volta do Calendário, dificilmente um cidadão vivia mais do que duas voltas do mesmo (104 anos).
O mais extraordinário no sistema era que ao fundirem os dois calendários (religioso e solar), uma data somente se repetiria após 18.980 dias.
Os dois sistemas, Tzolkin e Haab, iniciavam ao mesmo tempo e, somente decorridos 18.980 dias, 73 anos religiosos e 52 anos solares, os dois primeiros dias dos respectivos calendários emparelhavam-se.
Ordem síncrona
A ordem sincrónica descrita pela Lei do Tempo consiste de camada sob camada de ciclos. Para entendê-las passaremos pelos estágios de abertura dessas diferentes camadas de ciclos.
A perfeição harmónica do calendário das 13 Luas/28 Dias a torna o veículo perfeito para codificar as diversas dimensões cíclicas da ordem sincrónica. Este é o significado verdadeiro do tempo como a quarta dimensão.
A medição de tempo quadrimensional é chamada de Módulo Harmónico.
É baseada no Tzolkin, a chave para o sistema de calendário Maia.
Como o Módulo Harmónico, o Tzolkin é uma matriz de 13 x 20 (frequência 13:20), consistindo de permutações de 20 ícones ou selos solares e de treze números denominados de tons galácticos. As 260 permutações possíveis do selo e tom criam o ciclo de 260 Kin.
O ciclo de 260 Kin (dia) associado ao ciclo de 365 dias do calendário das 13 Luas cria um ciclo de 18.980 dias ou 52 anos, durante os quais não se repetem dois dias. Isto é chamado de Ciclo Solar-Galáctico.
O Tzolkin é um espelho de nossas relações e formas de se comportar no mundo.
O Tzolkin esclarece padrões de sincronicidades. Depois de identificados os padrões, nossos alinhamentos ou alianças se tornam intensificados. Primeiro vem o alinhamento com nosso próprio destino individual.
Os 20 signos sagrados e os 13 números do Tzolkin são os guias de destino que monitoram as sincronicidades de nossas vidas. Todos os dias têm: um signo diferente; um tom diferente; é um dia da semana; e é um dia de uma determinada Lua.
Esta combinação de informações determina como as sincronicidades de nossas vidas são traçadas e se tornam aparentes.

Fonte: Ufologia Paracientifica