quinta-feira, 29 de maio de 2014

***O TEMPO PARA OS MAIAS***



A Lei natural do Tempo afirma que existe uma única frequência de tempo que unifica a ordem inteira galáctica desde o seu componente maior até ao mais ínfimo da existência: essa frequência de tempo é a relação 13:20. A matemática do Calendário Maia revela a matemática Universal da Quarta Dimensão.
A grande importância dada pelos maias à medição do tempo decorre da concepção que tinham, de que tempo e espaço em verdade tratam-se de uma só coisa e que flui, não linearmente como na conceção européia ocidental, mas circularmente, isto é, em ciclos repetitivos. O conceito chama-se Najt e é representado glificamente por uma espiral.
Os maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam, podendo-se assim, prever o futuro e exercer poder sobre êle.
Por esta razão, a adivinhação era a mais importante função da religião dos maias. Tanto é assim, que a palavra maia usada para designar seus sacerdotes, tem origem na expressão guardião dos dias.
O calendário maia com ciclo equivalente a um ano solar era chamado Haab, e tinha ordinariamente 18 meses de 20 dias (mais cinco dias sem nome), seu uso era mais afeto às atividades agrícolas, notadamente na prescrição das datas de plantio, colheita, tratos culturais e previsão dos fenômenos meteorológicos. Era o calendário das coisas e das plantas.
Já o calendário Tzol’kin que possuía 13 meses de 20 dias, com ciclo completo de 260 dias, era usado para as funções religiosas em função do qual se marcavam as cerimonias religiosas, se fazia a adivinhação das pessoas e se encontravam as datas propícias para seus atos civis.
Assim que nascia uma criança, os maias as apresentavam aos sacerdotes que, em função do dia do nascimento, adivinhavam a futura personalidade da criança, seus traços marcantes, suas propensões, habilidades e dificuldades, analogicamente ao horóscopo mesopotâmico.
Os Maias souberam interpretar os ciclos corretos do tempo, da natureza e do cosmos, reconheciam e celebravam pontos de poder no tempo, e, para isso, observavam o céu e consultavam as efemérides, o livro dos dias ou das mudanças, como era designado pelos gregos, onde se registava o movimento dos planetas.
Além de estudar o posicionamento dos astros, eles perceberam mudanças energéticas, que ocorriam em períodos específicos durante o ano; mudanças estas que não se limitavam apenas à alteração da luz e do calor, mas que aconteciam a níveis bem mais subtis. Assim, demarcaram as quatro estações do ano, e nesses períodos aproveitavam para fazer mudanças sazonais adequadas a cada uma delas, reunindo-se em celebrações que chamavam festivais, os célebres festivais do fogo da Antiguidade. Reconheceram também o ciclo das quatro estações da Lua, que, além de os orientar para a plantação e colheita, os ordenava em ritmos internos.
Os Maias entendiam o tempo da mesma forma que o conceito de ‘Noosfera‘ de Teilhard de Chardin e o ‘Num‘ dos egípcios, uma espécie de oceano cósmico de onde tudo flui e de onde plasmam todas as formas vivas. Compreenderam o tempo mais do que qualquer outra cultura, percebendo que ele é a quarta dimensão, assim como afirmou Einstein. Para eles, o tempo não era uma medida linear (presente, passado e futuro), mas uma série de ciclos que se repetem, tal como afirmava Pitágoras, no século V a.C. E concebiam a Terra como um ser vivo orgânico, antecipando o pensamento dos ecologistas de nosso século.
O calendário Tzolkin, com 20 selos(solares) e 13 tons galácticos(ou lunares) que possui 7 dias de semana, 13 meses de 28 dias e um dia fora do tempo no final do ano.
Alguns acreditam que os maias identificaram o aspecto energético e espiritual do tempo de cada dia e codificaram isso em seus calendários. O que temos, com efeito, é que, a par do arranjo dos ciclos, os maias tentaram consolidar os principais eventos de tais dias.
Há quem diga que os maias definiam o tempo como uma energia real ou força que existe em todo o universo, cuja freüência seria 13:20
Treze referir-se-ia às 13 lunações anuais (13 x 28 = 364) onde o mês lunar tem 28 dias, que, coincidentemente multiplicado por 20 (base) resulta em 260 dias, período algo próximo ao ciclo ovariano da reprodução humana.
Estudiosos defendem que a observação da repetição cíclica das estações do ano e seus eventos climáticos, dos ciclos vegetativos e reprodutivos das plantas e dos animais, sincronizada à repetição do curso dos astros na abóbada celeste, é que acabou inspirando os maias à criação de seus calendários.
É pois reconhecido que muito da matemática e astronomia dos maias se desenvolveu sob a necessidade de sistematizar o calendários com os principais eventos no qual o desenvolvimento da escrita tinha o papel preponderante de registrar tanto as datas como os eventos.
O mês de vinte dias é um tanto mais natural e adequado na cultura maia, já que a sua matemática usava a numeração na base vinte, que corresponde à soma dos dedos humanos das mãos e dos pés.
Não é por outra razão que a cada katum (período de 20 anos), data auspiciosa como nossa década, os maias erigiam uma estela, monumento lítico belíssimamente decorado, no qual registravam as datas e principais eventos, que poderiam ser interpretados no futuro.
Como qualquer outra civilização antiga, os maias sacralizavam os conhecimentos de astronomia, matemática e escrita, sendo estas de função dos sacerdotes e letrados cujos registros se cristalizaram no sistema de calendários, desde muito cedo aperfeiçoados.
Se a duração ciclo completo do haab (365 dias + 1/5) era demarcada ao compasso do ano solar, a duração do ciclo completo do Tzol’kin (260 dias) corresponde a duração de um ciclo biológico humano desde a concepção até o nascimento.
Por isto, o haab regia a agricultura e as coisas, e por isto mesmo o tzol’kin regia a vida das pessoas, a partir de seu aniversário, fornecendo-lhes preceitos e presságios.
Alguns teóricos esotéricos afirmam que o número Vinte refere-se às 20 freqüências solares, que representam o ciclo de possibilidades de transformação que cada um desses radiopulsos pode sofrer nos espectros de freqüência. A união dessas energias cria um padrão de pulsação radiante que contém um tipo específico de informação para cada dia.
Afirmam que os 13 Tons e os 20 Selos se combinam, criando a matriz de 260 unidades coincidente com o calendário sagrado Tzolkin.
Este calendário é um índice que combina nossos níveis tridimensionais de freqüências com as freqüências da quarta dimensão. Ele nada tem a ver com começo ou fim.
Cada dia, que é chamado de Kin na língua maia, tem uma configuração energética específica, carregada de informações e ressonâncias. Um KIN é o padrão planetário de tempo, que corresponde à duração de uma única rotação do eixo terrestre, um dia e uma noite. Dependendo da energia que recebemos do centro da galáxia e do sol, cada kin, soa de modo distinto.
Existem 260 kins no calendário sagrado Maia. E um deles influencia o destino de cada pessoa, pois ele codifica o aspecto energético e espiritual do dia em que nascemos. Este kin é a nossa assinatura galáctica. Segundo a antiga ciência maia, saber qual é nosso kin nos possibilita um conhecimento maior de nós mesmos e mostra o caminho para a integridade, a harmonia da mente e do espírito, proporcionando a paz interior através do reconhecimento de nossas potencialidades e dos desafios que devemos trabalhar para nossa evolução. Mostra como podemos agir de acordo com nossa essência, o que multiplica as chances de sermos bem sucedidos nas atitudes que tomamos em todos os aspectos de nossa vida.
Enfim, é o resgate e justificativa de algumas crenças que, embora reformuladas e retocadas, pululavam na primitiva religião dos maias.
Então, só pra lembrar, os maias usavam três calendários: o calendário histórico de Contagem Longa, o calendário civil Haab e o calendário religioso Tzolkin. Cada calendário estava organizado como uma hierarquia de ciclos de dias de vários comprimentos e não tinham nenhum mecanismo de sincronização com o Sol ou com a Lua. No entanto, o calendário de Contagem Longa e o calendário civil continham ciclos de 360 e 365 dias, respectivamente, correspondendo aproximadamente ao ano solar. Todos os ciclos eram representados por números (e não nomes) e os dias e os ciclos contavam-se a partir de zero (e não de 1, como na maioria dos calendários) o que facilitava a computação de datas.
No calendário histórico de Contagem Longa, a cada ciclo de 20 dias (kin) correspondia um uinal; a cada ciclo de 18 uinal (360 dias) correspondia um tun; a cada ciclo de 20 tun (19,7 anos) correspondia um katun; a cada ciclo de 20 katun (394,3 anos) correspondia um baktun. Uma data era representada pela sequência dos números correspondentes a cada ciclo: baktun . katun . tun . uinal . kin.
A cada ciclo de 20 baktun (7 885 anos) correspondia um pictun;
a cada ciclo de 20 pictun (157 704 anos) correspondia um calabtun;
a cada ciclo de 20 calabtun (3 154 071 anos) correspondia um kinchiltun;
a cada ciclo de 20 kinchiltun (63 081 429 anos – um período curiosamente parecido com o tempo desde o desaparecimento das dinossauros) correspondia um alautun.
Os Maia acreditavam que no final de cada ciclo pictun o universo era destruído e recreado de novo (o próximo apocalipse dar-se-ia em 12 de Outubro de 4772).
No calendário civil Haab e no calendário religioso Tzolkin não existia número para cada ano; quando acabava o ciclo total de 365 ou 260 dias, começava-se simplesmente um novo. Não é possível converter uma data desses calendários a uma data única de outros calendários. Os Maias especificavam por vezes uma data usando conjuntamente as datas de ambos os calendários; essa data composta só se repetia de 52 em 52 anos.
No calendário civil, havia 18 períodos com nome, de 20 dias cada, seguidos de 5 dias extra (Uayeb) que não se consideravam fazer parte de nenhum período. As datas escreviam-se como o número para o dia (0 a 19 para períodos regulares e 0 a 4 para dias do Uayeb) seguido do nome do período.
No calendário religioso Tzolkin, usavam-se dois ciclos em paralelo: um ciclo de 13 dias numerados e um outro de 20 dias, cada um com o seu nome. O número de cada dia ia sempre sendo incrementando até chegar a 13, quando voltava a ser recolocado a 0. A cada novo dia era afixado o nome seguinte no ciclo de 20 nomes. Como 13 não é um divisor de 20, decorre um ciclo de 260 dias até que o calendário se repita.

Fonte: UfologiaParacientifica

***O CICLO***



Basicamente, a finalidade desse ciclo, cujo nome não se conhece, era conciliar o ano Haab de 365 dias como o ano Tzolkin de 260.
Ciclo do ano solar = 4 anos
Ciclo do ano religioso = 13 meses
O mínimo múltiplo comum de 4 e 13 é = 52
52 anos X 365 dias= 18.980 dias
73 X 260 dias = 18.980 dias
Não havia numeração sequencial do ano solar. Em virtude do ciclo de 52 anos, que os maias denominavam de A Volta do Calendário, dificilmente um cidadão vivia mais do que duas voltas do mesmo (104 anos).
O mais extraordinário no sistema era que ao fundirem os dois calendários (religioso e solar), uma data somente se repetiria após 18.980 dias.
Os dois sistemas, Tzolkin e Haab, iniciavam ao mesmo tempo e, somente decorridos 18.980 dias, 73 anos religiosos e 52 anos solares, os dois primeiros dias dos respectivos calendários emparelhavam-se.
Ordem síncrona
A ordem sincrónica descrita pela Lei do Tempo consiste de camada sob camada de ciclos. Para entendê-las passaremos pelos estágios de abertura dessas diferentes camadas de ciclos.
A perfeição harmónica do calendário das 13 Luas/28 Dias a torna o veículo perfeito para codificar as diversas dimensões cíclicas da ordem sincrónica. Este é o significado verdadeiro do tempo como a quarta dimensão.
A medição de tempo quadrimensional é chamada de Módulo Harmónico.
É baseada no Tzolkin, a chave para o sistema de calendário Maia.
Como o Módulo Harmónico, o Tzolkin é uma matriz de 13 x 20 (frequência 13:20), consistindo de permutações de 20 ícones ou selos solares e de treze números denominados de tons galácticos. As 260 permutações possíveis do selo e tom criam o ciclo de 260 Kin.
O ciclo de 260 Kin (dia) associado ao ciclo de 365 dias do calendário das 13 Luas cria um ciclo de 18.980 dias ou 52 anos, durante os quais não se repetem dois dias. Isto é chamado de Ciclo Solar-Galáctico.
O Tzolkin é um espelho de nossas relações e formas de se comportar no mundo.
O Tzolkin esclarece padrões de sincronicidades. Depois de identificados os padrões, nossos alinhamentos ou alianças se tornam intensificados. Primeiro vem o alinhamento com nosso próprio destino individual.
Os 20 signos sagrados e os 13 números do Tzolkin são os guias de destino que monitoram as sincronicidades de nossas vidas. Todos os dias têm: um signo diferente; um tom diferente; é um dia da semana; e é um dia de uma determinada Lua.
Esta combinação de informações determina como as sincronicidades de nossas vidas são traçadas e se tornam aparentes.

Fonte: Ufologia Paracientifica 

terça-feira, 6 de maio de 2014

Discernimento



Viva de acordo com sua própria pequena luz. Suficiente luz tem sido dada a você, você a trouxe com você. Você não precisa viver de acordo com Buda, de acordo com Mahavira, de acordo com Krishna. Eles nunca viveram de acordo com ninguém mais, lembre-se.

Eu ouvi a respeito de um Mestre Zen, Bokoju. Ele estava celebrando o aniversário de seu Mestre. Alguém perguntou a Bokoju, "Mas você não seguiu ele - por que você está celebrando seu aniversario, por que você está dando seus respeitos"?

E Bokoju disse: "Meu Mestre nunca seguiu seu Mestre e estou fazendo o mesmo.
E meu mestre disse-me para não segui-lo - esta é a sua mensagem para mim. E é por não segui-lo, que grande luz aconteceu em mim. E daí em diante, respeito e gratidão".

Mas as pessoas vivem muito tolamente, elas são imitadoras. Depois que Pitágoras morreu, uma grande superstição se espalhou entre seus seguidores: que feijões não eram para serem comidos. Feijões? Pobres feijões! E através dos tempos as pessoas desejaram saber por que os pitagóricos não comem feijões. Pitágoras era vegetariano, mas feijões não são não-vegetarianos.
Pitágoras estava perfeitamente certo em não comer carne e peixe, mas por que feijões?

Na realidade, eles nunca o satisfizeram - esta era a única razão.
Sempre que ele comia feijões, ele tinha um problema de estômago. Pitágoras sofreu por comer feijões; ele parou de comer feijões - o que é perfeitamente certo"!
Ele ouviu sua voz, ele não se perturbou. Ele esteve na Índia; ele aprendeu o vegetarianismo aqui. Buda costumava comer feijões e Mahavira também - os grandes vegetarianos. Ele não se preocupou com os vegetarianos. Ele eliminou os feijões porque eles nunca o satisfizeram.

Mas veja os discípulos tolos: ao longo dos tempos eles não comeram feijões.
Eles não responderam por que, também. Eles pensaram, "Deve haver algum segredo nisto que nós temos seguido".

Pitágoras costumava caminhar descalço. É um belo exercício para contatar a terra.
É como Mahavira costumava caminhar, andar - descalço. Se você está caminhando suavemente sobre a terra, o melhor modo é caminhar descalço, sem sapatos. Você tem um tremendo contato com a terra.
Nós pertencemos à terra. Metade de nós é parte da terra e metade é parte do céu.
E quando você está caminhando cedo, ao nascer do sol sobre a terra molhada, você está usufruindo ambos, o céu e a terra. É perfeitamente certo!.

Mas agora, sobre estradas de asfalto, os macacos Jaina seguem caminhando descalços. Agora é muito perigoso, causa danos ao sistema nervoso. Caminhar sobre o cimento ou sobre o asfalto sem nenhum sapato é muito ruim para todo o sistema nervoso, particularmente para as células cerebrais; afeta-as. Caminhar sobre a terra molhada é belo para o sistema nervoso. Tranqüiliza, acalma.

... Lembre-se sempre de que cada um tem de viver de acordo com sua própria luz.
O mestre não tem que ser imitado literalmente. Ele tem que ser compreendido.

... E as pessoas são tão apressadas em imitar. Por que as pessoas querem imitar? Porque é mais fácil. Não é necessário inteligência para imitar. Qualquer idiota pode imitar. De fato, somente idiotas imitam. Uma pessoa inteligente aprende, compreende e segue sua própria luz, que surge da sua compreensão.

... Eu concedo a você absoluta liberdade para ser você mesmo. Eu ajudo você a alcançar esta liberdade. Eu não ajudo você a cultivar um caráter, eu ajudo você a criar uma consciência. E então esta consciência traz seu próprio caráter. Mas este caráter é um fenômeno líquido, não tem rigidez". 


OSHO - Philosophia Perennis
Vol 1, Ch #7: Awareness: The Master Key